Policial militar Sérgio Costa Júnior,
um dos acusados de executar a juíza Patrícia Acioli, em agosto do ano
passado, é julgado nesta terça-feira em Niterói
O policial militar Sérgio Costa Júnior, um dos acusados de executar a juíza Patrícia Acioli
, em agosto do ano passado, é julgado nesta terça-feira. Assassino
confesso da magistrada, o cabo Sérgio Costa Júnior terá seu futuro decidido por um júri popular
na 3ª Vara Criminal de Niterói. O julgamento começou às 8h50.
De acordo com o promotor de Justiça Leandro Navega,
Sérgio disparou 18 dos 21 tiros que atingiram a juíza. Por outro lado,
ele colaborou com as investigações e indicou outros participantes do
crime, como o tenente-coronel Cláudio Luiz Silva de Oliveira, em troca
de redução da pena.
No Rio: Julgamento do 1º acusado de matar juíza Patrícia Acioli começa hoje
Relembre: Juiza é morta a tiros em Niterói
"Ele efetuou o maior número de disparos, por isso o Ministério Público não vai aceitar grande redução na pena", disse Navega. Familiares da juíza já chegaram ao fórum, com camisas em homenagem à magistrada.
Seis testemunhas serão ouvidas durante o julgamento, sendo três de acusação e três de defesa. Denunciado por homicídio triplamente qualificado e formação de quadrilha armada, Sérgio pode pegar pena até 36 anos de prisão. O Ministério Público espera agora que ele confesse também a atuação na quadrilha armada.
Leia também:
- Missa lembra um ano da morte de juíza Patrícia Acioli, no Rio de Janeiro
- Acusados da morte da juíza Patrícia Acioli vão a júri popular
“A gente não tem dúvida da participação no homicídio. Ele já confessou que disparou 18 dos 21 tiros que atingiram a juíza. Mas vamos julgar outro crime importante. Ele apenas comentou irregularidades cometidas por policiais do 7º BPM (São Gonçalo), que entendemos como formação de quadrilha armada”, explicou o promotor.
Defesa
A estratégia da defesa é ressaltar a importância das informações passadas por Sérgio para conseguir a maior redução de pena possível. Advogado do policial, o defensor público Jorge Alexandre de Casto Mesquita adianta que seu cliente vai manter a versão apresentada em seu depoimento em juízo. A defesa deve utilizar três ou quatro testemunhas.
“Se não fosse o depoimento de Sérgio, o processo se reduziria a apenas três acusados, com possível absolvição de todos, diante da fragilidade das provas até aquele momento. Com seu depoimento, o processo sofreu uma reviravolta, e o envolvimento agora é de 11 acusados. Assim, nota-se a importância do depoimento para o desfecho da causa”, defende Mesquita.
Familiares confiam na condenação
Os familiares de Patrícia estão certos quanto à condenação do cabo Sérgio. Primo da juíza, Humberto Nascimento acredita que o acusado pode colaborar ainda mais e confessar a formação de quadrilha.
“Ele pode falar sobre a questão da venda de armas para traficantes, pagamento de ‘arrego’ (propina) e o próprio envolvimento do coronel Cláudio (tenente-coronel Claudio Luiz Silva de Oliveira, ex-comandante do 7º BPM (que também está preso). Ele sabe mais do que disse."
Patrícia foi executada com 21 tiros quando chegava à sua casa, em Niterói. A juíza teria sido morta por investigar autos de resistência forjados por policiais do 7º BPM.
Último Segundo.
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"Ele efetuou o maior número de disparos, por isso o Ministério Público não vai aceitar grande redução na pena", disse Navega. Familiares da juíza já chegaram ao fórum, com camisas em homenagem à magistrada.
Seis testemunhas serão ouvidas durante o julgamento, sendo três de acusação e três de defesa. Denunciado por homicídio triplamente qualificado e formação de quadrilha armada, Sérgio pode pegar pena até 36 anos de prisão. O Ministério Público espera agora que ele confesse também a atuação na quadrilha armada.
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“A gente não tem dúvida da participação no homicídio. Ele já confessou que disparou 18 dos 21 tiros que atingiram a juíza. Mas vamos julgar outro crime importante. Ele apenas comentou irregularidades cometidas por policiais do 7º BPM (São Gonçalo), que entendemos como formação de quadrilha armada”, explicou o promotor.
Defesa
A estratégia da defesa é ressaltar a importância das informações passadas por Sérgio para conseguir a maior redução de pena possível. Advogado do policial, o defensor público Jorge Alexandre de Casto Mesquita adianta que seu cliente vai manter a versão apresentada em seu depoimento em juízo. A defesa deve utilizar três ou quatro testemunhas.
“Se não fosse o depoimento de Sérgio, o processo se reduziria a apenas três acusados, com possível absolvição de todos, diante da fragilidade das provas até aquele momento. Com seu depoimento, o processo sofreu uma reviravolta, e o envolvimento agora é de 11 acusados. Assim, nota-se a importância do depoimento para o desfecho da causa”, defende Mesquita.
Familiares confiam na condenação
Os familiares de Patrícia estão certos quanto à condenação do cabo Sérgio. Primo da juíza, Humberto Nascimento acredita que o acusado pode colaborar ainda mais e confessar a formação de quadrilha.
“Ele pode falar sobre a questão da venda de armas para traficantes, pagamento de ‘arrego’ (propina) e o próprio envolvimento do coronel Cláudio (tenente-coronel Claudio Luiz Silva de Oliveira, ex-comandante do 7º BPM (que também está preso). Ele sabe mais do que disse."
Patrícia foi executada com 21 tiros quando chegava à sua casa, em Niterói. A juíza teria sido morta por investigar autos de resistência forjados por policiais do 7º BPM.
Último Segundo.