Facebook Twitter Feed

siga esse blog no facebook

ad sense

Custom Search
Central Blogs

Hora Certa

Postagens deste blog

04 dezembro 2012

Promotor não vai aceitar grande redução na pena de acusado de matar juíza

Policial militar Sérgio Costa Júnior, um dos acusados de executar a juíza Patrícia Acioli, em agosto do ano passado, é julgado nesta terça-feira em Niterói

O policial militar Sérgio Costa Júnior, um dos acusados de executar a juíza Patrícia Acioli , em agosto do ano passado, é julgado nesta terça-feira. Assassino confesso da magistrada, o cabo Sérgio Costa Júnior terá seu futuro decidido por um júri popular na 3ª Vara Criminal de Niterói. O julgamento começou às 8h50.
Reprodução Facebook
Patrícia Acioli tinha 47 anos e foi morta quando chegava em sua casa, em Niterói
De acordo com o promotor de Justiça Leandro Navega, Sérgio disparou 18 dos 21 tiros que atingiram a juíza. Por outro lado, ele colaborou com as investigações e indicou outros participantes do crime, como o tenente-coronel Cláudio Luiz Silva de Oliveira, em troca de redução da pena.
No Rio: Julgamento do 1º acusado de matar juíza Patrícia Acioli começa hoje
Relembre:  Juiza é morta a tiros em Niterói
"Ele efetuou o maior número de disparos, por isso o Ministério Público não vai aceitar grande redução na pena", disse Navega. Familiares da juíza já chegaram ao fórum, com camisas em homenagem à magistrada.
Seis testemunhas serão ouvidas durante o julgamento, sendo três de acusação e três de defesa. Denunciado por homicídio triplamente qualificado e formação de quadrilha armada, Sérgio pode pegar pena até 36 anos de prisão. O Ministério Público espera agora que ele confesse também a atuação na quadrilha armada.
Leia também:

- Missa lembra um ano da morte de juíza Patrícia Acioli, no Rio de Janeiro
- Acusados da morte da juíza Patrícia Acioli vão a júri popular
“A gente não tem dúvida da participação no homicídio. Ele já confessou que disparou 18 dos 21 tiros que atingiram a juíza. Mas vamos julgar outro crime importante. Ele apenas comentou irregularidades cometidas por policiais do 7º BPM (São Gonçalo), que entendemos como formação de quadrilha armada”, explicou o promotor.
Defesa
A estratégia da defesa é ressaltar a importância das informações passadas por Sérgio para conseguir a maior redução de pena possível. Advogado do policial, o defensor público Jorge Alexandre de Casto Mesquita adianta que seu cliente vai manter a versão apresentada em seu depoimento em juízo. A defesa deve utilizar três ou quatro testemunhas.
“Se não fosse o depoimento de Sérgio, o processo se reduziria a apenas três acusados, com possível absolvição de todos, diante da fragilidade das provas até aquele momento. Com seu depoimento, o processo sofreu uma reviravolta, e o envolvimento agora é de 11 acusados. Assim, nota-se a importância do depoimento para o desfecho da causa”, defende Mesquita.
Familiares confiam na condenação
Os familiares de Patrícia estão certos quanto à condenação do cabo Sérgio. Primo da juíza, Humberto Nascimento acredita que o acusado pode colaborar ainda mais e confessar a formação de quadrilha.
“Ele pode falar sobre a questão da venda de armas para traficantes, pagamento de ‘arrego’ (propina) e o próprio envolvimento do coronel Cláudio (tenente-coronel Claudio Luiz Silva de Oliveira, ex-comandante do 7º BPM (que também está preso). Ele sabe mais do que disse."
Patrícia foi executada com 21 tiros quando chegava à sua casa, em Niterói. A juíza teria sido morta por investigar autos de resistência forjados por policiais do 7º BPM.

Último Segundo.