Samir Gomes é suspeito de fornecer matéria-prima para as falsificações. Ele foi preso em Ribeirão Preto e transferido para a capital.
Natal.
O paulista foi interrogado e confessou a participação no esquema,
conforme as informações do delegado de falsificações e defraudações,
Júlio Costa.
Samir Gomes Elias, suspeito de fornecer matéria-prima para a clonagem de cartões crédito, chegou neste sábado (8) em O interrogatório aconteceu neste sábado na Delegacia de Falsificações e Defraudações (DEFD), ocasião em que Samir Gomes confessou a participação no esquema de clonagem, segundo o delegado Júlio Costa. No depoimento, o paulista disse que fornecia a matéria-prima para as falsificações.
"Pegamos com ele os hologramas, aqueles selos furta-cor que contêm as bandeiras dos cartões de crédito. Isso configura o crime. As minhas suspeitas foram todas confirmadas. O que leva a crer que as investigações foram feitas na direção correta", afirmou Júlio Costa.
Depois de ser ouvido, Samir foi encaminhado à Delegacia de Plantão Zona Sul onde permanecerá detido. Durante este final de semana o delegado continua as sessões de oitiva para interrogar os outros suspeitos de envolvimento no esquema.
"Ainda vou ouvir outras 19 pessoas presas durante a operação 'Clone'. Até o início da semana devo terminar os interrogatórios. Mas o de Samir foi de grande importância para o inquérito policial", finalizou o delegado.
Operação Clone
Polícia Civil do Rio Grande do Norte deflagrou, na manhã desta quinta-feira (6), uma operação para prender falsificadores de cartões de crédito que atuam no estado e ainda em Alagoas, Pernambuco e Paraíba. A ação, batizada de Clone, objetivou o cumprimento de 28 mandados de prisão temporária (20 foram cumpridos) e outros 32 de busca e apreensão.
Segundo o delegado de Falsificações e Defraudações, Júlio Costa, a quadrilha aplicou golpes de cerca de R$ 3 milhões. "Eles compravam equipamentos para clonar cartões de crédito em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, e falsificavam cartões aqui em Natal. Depois, aplicavam golpes no Rio Grande do Norte, em Alagoas, em Pernambuco e na Paraíba", contou o delegado.
Para clonar as tarjas magnéticas dos cartões de crédito, a quadrilha contava com o apoio de pelo menos três funcionárias de uma rede de supermercados com atuação em todo o Nordeste. Elas eram pagas por cada cartão clonado. Por cada dado de cartão clonado, cada uma delas recebia entre R$ 50 e R$ 100.
Do G1 RN