CRIME ESCLARECIDO »
do crime sofrido pela estudante Maria Luiza.
violação e ocultação de cadáver, roubo qualificado e ameaças às testemunhas. Ambos já estam presos por outros crimes, inclusive um deles por assassinato.
O resultado das investigações do assassinato da jovem Maria Luiza, que foi chamada de peração Fighter, foi apresentada na manhã desta sexta-feira (7), em uma entrevista coletiva promovida pelo MPE e a Polícia Civil na Delegacia Geral de Polícia (Degepol). Os detalhes da investigação, que ainda estão em segredo de Justiça, foram repassados pelo promotor criminal Jovino Pereira e o delegado Laerte Jardim, ambos tendo participado ativamente da apuração.
Laerte Jardim destaca que o inquérito policial passou por várias unidades da polícia, sendo a principal delas a Delegacia Especializada de Defesa da Criança e do Adolescente (DCA), sob o comando da delegada Adriana Shirley. Mais de 100 pessoas foram ouvidas em depoimento, algumas chegando a depor cinco vezes. Ao todo, o inquérito tem 12 volumes.
Jovino Pereira relata que, segundo ficou apurado pelas provas, Maria Luiza, na noite do dia 21 de abril de 2009 foi raptada por Thiago e Kleisson na Avenida Capitão-Mor Gouveia, no bairro de Bom Pastor. Ela foi levada no VW Gol branco pertencente a Kleisson até a casa desse, localizada à Rua Montevideu, no conjunto Jardim América, onde foi violentada por ambos os acusados.
"A operação tem o nome propício, pois as provas apontam que Maria Luiza lutou, de todas as formas, para escapar das ações de seus algozes. Ela pediu por socorro. Há provas que ela perdeu as unhas tentando agredir os acusados. Ela tentou fugir até o último momento de vida", destaca Jovino Pereira.
Ainda conforme o promotor, indignados pelas reações da estudante, os acusados resolveram matar a garota esganando-a. "Quer tenha sido com o uso das mãos ou das vestes da jovem, como a camisa que ela usava ou seu sutiã", detalha Jovino Pereira. Em seguida, a dupla levou o corpo da vítima até um morro situado na Rua da Fé, nas proximidades da chamada "Favela do Fio", onde a garota, já morta, teve um galho introduzido na vagina, perfurando o útero e o instestino. Além disso, os dois acusados roubaram o celular de Maria Luiza, que foi encontrado pela Polícia, posteriormente, com um homem na cidade de Pendências, no interior potiguar.
DN Online.