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10 dezembro 2012

Esfaqueado em assalto em Ipanema fica com parte de lâmina no pescoço

Jovem de 14 anos foi atacado enquanto caminhava na praia. Ele foi socorrido por turistas e levado para o Hospital Miguel Couto.

Tomografia mostra parte de faca alojada no pescoço do jovem (Foto: Reprodução) 
Tomografia mostra parte de faca alojada no pescoço do jovem (Foto: Reprodução)


Um adolescente de 14 anos esfaqueado durante um assalto na Praia de Ipanema, Zona Sul do Rio, ficou com um pedaço da faca usada pelos criminosos preso dentro do pescoço. O crime ocorreu no domingo (2). Os médicos fizeram uma cirurgia para retirar a lâmina. De acordo com a Secretaria municipal de Saúde, apenas parte da musculatura foi atingida e o jovem recebeu alta na terça-feira (4), como mostrou o RJTV.

O ataque foi por volta das 20h30, na Praia de Ipanema, perto do Jardim de Alah. O adolescente voltava para casa, sozinho, caminhando pela areia, quando dois criminosos o atacaram pelas costas. Um deles atingiu o jovem com uma faca perto do pescoço. Em seguida, os bandidos roubaram o celular, dinheiro da vítima e fugiram.

Mesmo ferido, o adolescente conseguiu se levantar e pedir ajuda. Um grupo de estrangeiros colocou o jovem num táxi que o levou até o Hospital Miguel Couto, na Gávea.
De acordo com o delegado Gilberto da Cruz Ribeiro, titular da 14ª DP (Leblon), o registro foi realizado pelo pai do menor, que estava hospitalizado por conta da cirurgia. O delegado aguarda que o jovem compareça à delegacia para prestar depoimento e dar mais detalhes sobre o caso.
O diretor do Hospital Miguel Couto, Luiz Alexandre Essinger, afirmou que o jovem teve sorte, já que por pouco uma importante artéria não foi atingida pela faca. "A faca entrou do lado esquerdo do pescoço, passou ao lado da traquéia e do esôfago, e ao lado da artéria carótida. E levou a um corte na veia jugular externa do pescoço do paciente", explicou. "De mais grave, interromperia a circulação para o cérebro. É uma lesão muito séria quando há uma lesão arterial", completou.
Este ano, Essinger também cuidou de outros casos de perfurações incomuns, como o de um operário que teve o crânio atravessado por um vergalhão de dois metros de comprimento, que despencou do quinto andar de uma obra em Botafogo, na Zona Sul.
Fonte: G1 Globo.com