Em nota, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos afirmou que Niemeyer foi um dos grandes gênios criadores que o Brasil legou ao mundo
A presidente Dilma Rousseff divulgou nota nesta quarta-feira (5) na qual lamenta a morte de Oscar Niemeyer.
O arquiteto morreu por volta das 22h de hoje, aos 104 anos, no Rio. "O
Brasil perdeu hoje um dos seus gênios. É dia de chorar sua morte. É dia
de saudar sua vida", escreveu a presidente da República (leia mensagem
na íntegra abaixo).
Outros políticos lamentaram a morte do
arquiteto. "Oscar Niemeyer foi o maior arquiteto do Brasil. Um gênio da
arquitetura mundial. Doce no trato, firme nas suas convicções e amado
pelo povo brasileiro", declarou Sérgio Cabral, governador do Rio em
nota.
Em nota, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos,
do PSB, afirmou que Niemeyer foi um dos grandes gênios criadores que o
Brasil legou ao mundo. "Sua obra dá testemunho inequívoco da
criatividade, elegância e força do povo brasileiro. Niemeyer viveu uma
vida muito intensa, caracterizada, inclusive, por uma militância
política muito comprometida", enalteceu.
Comunista como o arquiteto, o presidente da Embratur, Flávio Dino, do PC do B, publicou mensagem em seu Twitter desejando "vida eterna ao camarada".
"Ao lado do Arquiteto do universo agora está o arquiteto humanista e grande companheiro Oscar Niemeyer. Vida eterna ao camarada!", escreveu.
Também pelo Twitter, o governo do Distrito Federal divulgou uma imagem com homenagem ao arquiteto na noite desta quarta. O arquiteto foi responsável por desenhar a maioria dos prédios da cidade de Brasília, construída na década de 50 para ser a capital do país.
Leia íntegra da nota da presidente Dilma Rousseff:
"A gente tem que sonhar, senão as coisas não acontecem", dizia Oscar Niemeyer, o grande brasileiro que perdemos hoje. E poucos sonharam tão intensamente e fizeram tantas coisas acontecer como ele.
A sua história não cabe nas pranchetas. Niemeyer foi um revolucionário, o mentor de uma nova arquitetura, bonita, lógica e, como ele mesmo definia, inventiva.
Da sinuosidade da curva, Niemeyer desenhou casas, palácios e cidades. Das injustiças do mundo, ele sonhou uma sociedade igualitária. "Minha posição diante do mundo é de invariável revolta", dizia Niemeyer. Uma revolta que inspira a todos que o conheceram.
Carioca, Niemeyer foi, com Lúcio Costa, o autor intelectual de Brasília, a capital que mudou o eixo do Brasil para o interior. Nacionalista, tornou-se o mais cosmopolita dos brasileiros, com projetos presentes por todo o país, nos Estados Unidos, França, Alemanha, Argélia, Itália e Israel, entre outros países. Autodeclarado pessimista, era um símbolo da esperança.
O Brasil perdeu hoje um dos seus gênios. É dia de chorar sua morte. É dia de saudar sua vida.
Dilma Rousseff
Presidenta da República Federativa do Brasil"
GAZETA DO POVO.
Comunista como o arquiteto, o presidente da Embratur, Flávio Dino, do PC do B, publicou mensagem em seu Twitter desejando "vida eterna ao camarada".
"Ao lado do Arquiteto do universo agora está o arquiteto humanista e grande companheiro Oscar Niemeyer. Vida eterna ao camarada!", escreveu.
Também pelo Twitter, o governo do Distrito Federal divulgou uma imagem com homenagem ao arquiteto na noite desta quarta. O arquiteto foi responsável por desenhar a maioria dos prédios da cidade de Brasília, construída na década de 50 para ser a capital do país.
Leia íntegra da nota da presidente Dilma Rousseff:
"A gente tem que sonhar, senão as coisas não acontecem", dizia Oscar Niemeyer, o grande brasileiro que perdemos hoje. E poucos sonharam tão intensamente e fizeram tantas coisas acontecer como ele.
A sua história não cabe nas pranchetas. Niemeyer foi um revolucionário, o mentor de uma nova arquitetura, bonita, lógica e, como ele mesmo definia, inventiva.
Da sinuosidade da curva, Niemeyer desenhou casas, palácios e cidades. Das injustiças do mundo, ele sonhou uma sociedade igualitária. "Minha posição diante do mundo é de invariável revolta", dizia Niemeyer. Uma revolta que inspira a todos que o conheceram.
Carioca, Niemeyer foi, com Lúcio Costa, o autor intelectual de Brasília, a capital que mudou o eixo do Brasil para o interior. Nacionalista, tornou-se o mais cosmopolita dos brasileiros, com projetos presentes por todo o país, nos Estados Unidos, França, Alemanha, Argélia, Itália e Israel, entre outros países. Autodeclarado pessimista, era um símbolo da esperança.
O Brasil perdeu hoje um dos seus gênios. É dia de chorar sua morte. É dia de saudar sua vida.
Dilma Rousseff
Presidenta da República Federativa do Brasil"
GAZETA DO POVO.