Ministro minimizou trecho de relatório
da PF segundo o qual ex-assessora disse a aliados que trataria com o
ex-presidente sobre a nomeação de aliados
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, afirmou nesta sexta-feira que a revelação da troca de e-mails entre a ex-chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Nóvoa de Noronha, e integrantes do grupo investigado na operação Porto Seguro, da Polícia Federal, não complica a situação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva .
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"Não tem nenhuma complicação para o presidente Lula", afirmou Gilberto Carvalho, ao chegar ao Ministério da Previdência para uma reunião de trabalho com o secretário-executivo da pasta, Carlos Gabas.
A operação atingiu também os irmãos Paulo Vieira, que foi afastado da diretoria da Agência Nacional de Águas (ANA); e Rubens Vieira, também afastado da diretoria da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Relatório de inteligência da Polícia Federal mostra mensagens da ex-chefe de gabinete da Presidência em São Paulo contando aos ex-diretores Paulo e Rubens que iria consultar o "PR", referência ao então presidente da República, sobre indicações para agências.
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O ministro negou que tenha informado Lula da operação da
PF, que envolveu Rosemary, que é amiga de Lula e foi indiciada na ação
policial. A Operação Porto Seguro foi deflagrada pela Polícia Federal na
última sexta-feira (23) com o fim de desarticular organização criminosa
que se infiltrou em diversos órgãos federais para a obtenção de
pareceres técnicos fraudulentos.
ÚLTIMO SEGUNDO.