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30 novembro 2012

Desembargador "limita" período de afastamento de Micarla da Prefeitura


A prefeita afastada Micarla de Sousa completou um mês longe do cargo nesta sexta-feira (30). Ontem (29), o desembargador Amaury Moura Sobrinho cumpriu recomendação do ministro Campos Marques do Superior Tribunal de Justiça, e determinou limite para o afastamento de Micarla do cargo. A data é 31 de dezembro de 2012, quando já teria terminado o mandato da prefeita.
 
A determinação do limite ocorreu após uma negativa, por parte do STJ, de pedido de habeas corpus de Micarla. Ao negar o pedido, o ministro também recomendou que fosse determinado um limite para o afastamento. O Ministério Público recomendou que a data limite fosse 31 de dezembro de 2012, e o desembargador Amaury Moura acatou.
 

E-mails apontam conflitos entre investigados pela operação da PF

Ex-chefe de gabinete da Presidência em SP reclama de ex-diretor da ANA. Mensagens mostram tentativa de burlar vigilância do sistema financeiro.

Novos trechos de e-mails interceptados pela Polícia Federal (PF) durante a Operação Porto Seguro mostram detalhes da engenharia financeira da quadrilha suspeita de vender pareceres e fazer tráfico de influência. Nas conversas, os integrantes do grupo usavam mecanismos para enganar os órgãos de fiscalização. As trocas de mensagens também mostram que a relação entre os investigados nem sempre foi tranquila. O Jornal Nacional teve acesso a novos relatórios da PF (veja no vídeo acima), que revelam que a relação da suposta troca de favores entre Rosemary Nóvoa de Noronha, ex-chefe de gabinete do escritório da Presidência da República em São Paulo, e Paulo Rodrigues Vieira, ex-diretor de Hidrologia da Agência Nacional de Águas (ANA), nem sempre foi amistosa. Paulo chegou a ser preso durante a operação, mas conseguiu habeas corpus nesta sexta-feira (30).
Em e-mail de 22 de abril de 2009, com o título de “cobrança sem fundamento”, Rosemary faz um relatório para Paulo Vieira sobre vários assuntos e reclama:
“Não gostei nem um pouco de suas cobranças. O que não está andando além da Anac? Bahia, caminhando bem. ANA, fiz tudo que você pediu, o que mais você quer? BB os seus dois pedidos não dependem de mim, mas estão muito bem encaminhados, eu te avisei que só serão resolvidos após a posse da nova diretoria, que é amanhã. As pessoas precisam sentar na cadeira nova e tomar pé do que está em jogo. Quanto ao pagamento que está para chegar, considero que você não está me fazendo nenhum favor (...) Não nasci ontem, não sou boba! Se você acha que não está correto, aborte o envio dos 30 livros.”, diz o e-mail.
Arte quem é quem operação Porto Seguro (Foto: Editoria de Arte / G1)
De acordo com a PF, toda vez que os suspeitos falam em livros, eles querem dizer, na verdade, dinheiro. A queixa continua. “Quanto à viagem de navio, considero que fica pela cota dos camarotes na Bahia no carnaval dois anos seguidos. Então, pelo que você vê, meus pedidos são em número maior, mas muito pequenos em relação aos seus! Tenha paciência”, pede na mensagem.
Pelas datas de vários e-mails aos quais a PF teve acesso, é possível entender alguns pontos desta mensagem. Em 9 de janeiro de 2009, o empresário César Floriano, da empresa Tecondi, manda um e-mail para Paulo.
Segundo a investigação da PF, Paulo atuava em favor de César. “Compramos uma área na Bahia. Temos a intenção de reativá-la. O presidente do nosso grupo gostaria de uma audiência com o governador. Você tem como ajudar nesse agendamento?”, diz o e-mail.
Dezenove dias depois, Rosemary responde para Paulo. “Boa Paulo. Acertei com o governador Jacques Wagner a audiência”, afirma a mensagem. Quando fala da ANA, Rosemary se refere à indicação do próprio Paulo Vieira para uma das diretorias. Durante a negociação do cargo, Paulo manda um artigo para Rosemary. Ela responde. "Posso dar para o PR esse paper do jeito que está?", pergunta. A expressão PR é usada para se referir ao cargo de presidente da República.
A assessoria do governador da Bahia, Jacques Wagner, informou que ele estava num evento público - e, por isso, não poderia falar sobre o assunto.

Quatro meses depois, em dezembro de 2009, Rosemary pede a Paulo. "Gostaria que você juntasse tudo que saiu na imprensa a seu respeito e me enviasse. Quero mostrar ao PR.” A nomeação de Paulo para a diretor de Hidrologia da ANA saiu em maio de 2010, com salário de R$ 23.890,85.
Procurada pela equipe de reportagem, a assessoria de imprensa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que uma das funções do escritório da Presidência em São Paulo é encaminhar materiais enviados por qualquer pessoa ao presidente.
No mesmo dia em que Rosemary envia mensagem reclamando das cobranças, Paulo e Rubens Vieira, irmão do ex-diretor e que ocupava um cargo na direção da Anac, trocam um e-mail em que combinam esconder informações de Rosemary. "Não fale muitas informações sobre o processo da BA com a Rose, pois temos que abafar a 'pedição' de dinheiro, pois a amiga é uma máquina de gastar", diz a mensagem.

Engenharia financeira
O jogo de palavras na troca de e-mails revela também uma parte da engenharia financeira investigada pelos agentes federais. Paulo e o irmão Rubens Vieira tentavam burlar os mecanismos de vigilância do sistema financeiro.

Em 3 de agosto de 2011, Paulo orienta a mulher dele, Andreia, e um dos irmãos, Marcelo Vieira. “Segue abaixo os dados para o depósito dos recursos. Peço-lhe fazer em parcelas de até R$ 9 mil”, afirma. No mesmo dia, a conta recebeu oito depósitos nesse valor. Cinco dias depois, mais três depósitos. No fim do mês, outros seis.

A conta pertence à empresa P1, que está em nome da mãe e do cunhado de Paulo Vieira. Ela tem sede em Condeuba, na Bahia, cidade natal de Paulo. O valor de cada depósito era sempre menor do que R$ 10 mil. Acima desse valor, o banco é obrigado a informar ao Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras).

A conta, aberta em julho de 2011 em uma agência da cidade de Cruzeiro, interior de São Paulo, operou por quase quatro meses. Em novembro, o banco Itaú mandou uma carta para a empresa em que diz: “informamos que, por desinteresse comercial, iniciaremos o processo de encerramento de sua conta”. Nos meses em que ficou aberta, a conta movimentou R$ 2,6 milhões.
A advogado de Paulo Rodrigues Vieira informou que seu cliente vai analisar o processo e explicar suas movimentações financeiras. "“Ele está analisando os autos e toda a documentação que for juntada. Ele disse que vai apresentar explicações sobre todo o patrimônio dele, sobre todas as movimentações financeiras. Assim que tiver acesso a todos os autos. Evidentemente, como ele estava preso, não conseguiu analisar todos os extratos bancários. No momento certo vai apresentar todas as explicações a respeito”, disse Pierpaolo Bottini.
A empresa Tecondi informou que não tem negócios na Bahia. E, como desde junho, passou para as mãos de um novo grupo, não pode responder pela administração anterior. A assessoria do governador da Bahia, Jacques Wagner, informou que ele estava num evento público e, por isso, não poderia falar sobre o assunto. Os advogados de Rosemary Noronha, César Floriano e Andreia Cristina Vieira não foram encontrados.
Operação
A especialidade de Paulo Vieira, segundo as investigações da PF, era fazer contatos entre empresários em dificuldades e funcionários públicos que pudessem ser corrompidos.
A operação Porto Seguro cumpriu 26 mandados de busca e apreensão em São Paulo e 17 no Distrito Federal na sexta-feira (23). Dezoito pessoas foram indiciadas por suspeita de participação no esquema criminoso, entre elas a então chefe de gabinete do escritório da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Noronha, e José Weber Holanda, número dois na hierarquia da Advocacia-Geral da União (AGU).
No sábado (24), a presidente Dilma Rousseff determinou a exoneração ou afastamento de todos os servidores envolvidos na operação Porto Seguro.
Fonte: G1 Globo.com.

Carvalho diz que e-mails de Rosemary não complicam situação de Lula

Ministro minimizou trecho de relatório da PF segundo o qual ex-assessora disse a aliados que trataria com o ex-presidente sobre a nomeação de aliados
 
Agência Estado
Agência Estado
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, afirmou nesta sexta-feira que a revelação da troca de e-mails entre a ex-chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Nóvoa de Noronha, e integrantes do grupo investigado na operação Porto Seguro, da Polícia Federal, não complica a situação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva .
Leia também: Rosemary disse a aliados que trataria de nomeações com Lula
"Não tem nenhuma complicação para o presidente Lula", afirmou Gilberto Carvalho, ao chegar ao Ministério da Previdência para uma reunião de trabalho com o secretário-executivo da pasta, Carlos Gabas.
A operação atingiu também os irmãos Paulo Vieira, que foi afastado da diretoria da Agência Nacional de Águas (ANA); e Rubens Vieira, também afastado da diretoria da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Relatório de inteligência da Polícia Federal mostra mensagens da ex-chefe de gabinete da Presidência em São Paulo contando aos ex-diretores Paulo e Rubens que iria consultar o "PR", referência ao então presidente da República, sobre indicações para agências.
Leia também: 'Nunca fiz nada ilegal', afirma ex-chefe de gabinete da Presidência

O ministro negou que tenha informado Lula da operação da PF, que envolveu Rosemary, que é amiga de Lula e foi indiciada na ação policial. A Operação Porto Seguro foi deflagrada pela Polícia Federal na última sexta-feira (23) com o fim de desarticular organização criminosa que se infiltrou em diversos órgãos federais para a obtenção de pareceres técnicos fraudulentos.
ÚLTIMO SEGUNDO.

Nasa desmente 'fim do mundo' e alerta sobre suicídios

Agência espacial dos Estados Unidos convocou seus cientistas em uma conferência online para explicar que não há fundamento na ideia de que o mundo vai acabar em dezembro
BBC






AFP/Nasa
Segundo a Nasa, se um planeta fosse colidir com a Terra em 21/12, hoje já seria visível a olho nu
Após receber uma enxurrada de cartas de pessoas seriamente preocupadas com teorias que preveem o fim do mundo no dia 21 de dezembro de 2012, a agência espacial americana resolveu "desmentir" esses rumores na internet.


Na quarta-feira (28), a Nasa fez uma conferência online com a participação de diversos cientistas. Além disso, também criou uma seção em seu website para desmentir que haja indícios de que um fim do mundo esteja próximo.
Segundo o astrobiologista David Morrison, do Centro de Pesquisa Ames, da Nasa, muitas das cartas expondo preocupações com as teorias apocalípticas são enviadas por jovens e crianças.
Alguns dizem até pensar em suicídio, de acordo com o cientista, que também mencionou um caso, reportado por um professor, de um casal que teria manifestado intenção de matar os filhos para que eles não presenciassem o apocalipse.
"Estamos fazendo isso porque muitas pessoas escrevem para a Nasa pedindo uma resposta (sobre as teorias do fim do mundo). Em particular, estou preocupado com crianças que me escrevem dizendo que estão com medo, que não conseguem dormir, não conseguem comer. Algumas dizem que estão até pensando em suicídio", afirmou Morrison.
"Há um caso de um professor que disse que pais de seus alunos estariam planejando matar seus filhos para escapar desse apocalipse. O que é uma piada para muitos e um mistério para outros está preocupando de verdade algumas pessoas e por isso é importante que a Nasa responda a essas perguntas enviadas para nós."
Calendário maia

Um desses rumores difundidos pela internet justifica a crença de que o mundo acabará no dia 21 dizendo que essa seria a última data do calendário da civilização maia.
Outro rumor tem origens em textos do escritor Zecharia Sitchi dos anos 70. Segundo tais teorias, documentos da civilização Ssméria, que povoou a Mesopotâmia, preveriam que um planeta se chocaria com a Terra. Alguns chamam esse planeta de Nibiru. Outros de Planeta X.
"A data para esse suposto choque estava inicialmente prevista para maio de 2003, mas como nada aconteceu, o dia foi mudado para dezembro de 2012, para coincidir com o fim de um ciclo no antigo calendário maia", diz o site da Nasa.
Sobre o fim do calendário maia, a Nasa esclarece que, da mesma forma que o tempo não para quando os "calendários de cozinha" chegam ao fim, no dia 31 de dezembro, não há motivo para pensar que com o calendário maia seria diferente – 21 de dezembro de 2012 também seria apenas o fim de um ciclo.
A agência espacial americana enfatiza que não há evidências de que os planetas do sistema solar "estejam se alinhando", como dizem algumas teorias, e diz que, mesmo que se isso ocorresse, os efeitos sobre a Terra seriam irrelevantes. Também esclarece que não há indícios de que uma tempestade solar possa ocorrer no final de 2012 e muito menos de que haja um planeta em rota de colisão com a Terra.
ÚLTIMO SEGUNDO.

Ministros cogitam rever penas impostas no julgamento do mensalão

Personagens considerados secundários tiveram condenações por alguns crimes acima das penas impostas a personagens primários; STF deve discutir o assunto na próxima semana
Advogados dos réus e até mesmo ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) admitem que existem incongruências na dosimetria das penas de alguns dos 25 condenados no processo do mensalão . Na última quarta-feira, o STF terminou a imputação das penas, mas alguns ministros admitem que, na próxima semana, deve ocorrer uma “adequação” na dosimetria.
Leia mais:  Delator do mensalão, Jefferson está fora da política nos próximos 15 anos
Especial: Confira a cobertura completa do iG sobre o julgamento do mensalão
Leia também: Por delatar mensalão, Roberto Jefferson fica livre do regime fechado
O maior problema verificado nas penas impostas pelo Supremo está no crime de corrupção passiva. Alguns personagens que tiveram participação secundária no episódio receberam penas maiores ou semelhantes a outros considerados “mais importantes” no esquema descoberto em 2005.



Agência STF
Ministros devem discutir na próxima semana assuntos pendentes no julgamento do mensalão

Um dos maiores exemplos é do Bispo Rodrigues, ex-PL. Ele recebeu R$ 400 mil do esquema de Marcos Valério e foi condenado a 3 anos de prisão. Já Valdemar Costa Neto, ex-presidente da legenda da qual Rodrigues fazia parte, que recebeu R$ 10 milhões (25 vezes mais que Rodrigues) e, segundo o STF, ele também era responsável pela distribuição dos recursos aos demais membros do partido, foi condenado a dois anos e seis meses de prisão. No julgamento, os próprios ministros reconheceram que Rodrigues tinha uma importância menor que Valdemar.
O presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, na sessão de quarta-feira alertou para esse tipo de incongruência. Ele classificou de "absurda" a pena contra Valdemar Costa Neto. “Lembro que Valdemar Costa Neto recebeu, nessas inúmeras vezes, o montante de mais de R$ 10 milhões e, pelos critérios que vêm sendo adotados por este plenário - e que considero equivocados, por essa razão estou fazendo esse adendo -, lhe foi aplicada a pena de dois anos e seis meses de reclusão, que, a meu sentir, é o absurdo dos absurdos”, declarou. Valdemar Costa Neto recebeu a mesma punição que os réus Pedro Corrêa (PR-PE), Pedro Henry (PP-MT), Romeu Queiroz (PSD-MG) e José Borba (PP-PR).
Leia também: Ex-presidente do PP é condenado a mais de 9 anos de prisão
Leia mais: STF livra políticos da base aliada de cumprir pena em regime fechado
As penas pelo crime de corrupção passiva destes foram, por exemplo, bem inferiores à do ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato. No mensalão, ele foi acusado de ter recebido R$ 326 mil do esquema de Marcos Valério para facilitar a formalização de contratos entre as empresas de publicidade de Valério com o Banco do Brasil. Pelo crime de corrupção passiva, ele foi condenado a três anos e nove meses de prisão.
Na visão de alguns ministros, o grande problema verificado na fase de imputação de pena estava em uma dissintonia entre aquilo que previu o ministro Joaquim Barbosa e o revisor Ricardo Lewandowski. O primeiro previa penas mais duras; o segundo, penas mais leves. Em alguns desses casos, prevaleceu a tese do revisor. No caso do Bispo Rodrigues, prevaleceu a tese do relator. O ministro Marco Aurélio de Mello, por exemplo, acredita que, se o Supremo tivesse analisado o nexo de causalidade de alguns crimes antes da imposição da dosimetria, esse problema não teria ocorrido.
Na próxima semana, o Supremo pretende rediscutir algumas penas dos condenados no mensalão para corrigir justamente essas distorções. A ideia, entretanto, deve gerar novos debates já que ela não é bem vista por ministros como Lewandowski, embora seja defendia enfaticamente por Barbosa. Além de uma possível reanálise de algumas penas, o Supremo também vai definir aspectos técnicos como perda de mandato automática de parlamentares condenados.
Último Segundo

Governo convocará em janeiro 1.162 professores aprovados em concurso


A Secretaria de Estado da Educação anunciou hoje (30) que haverá convocação dos professores aprovados em concurso público. A terceira convocação ocorrerá no dia 3 de janeiro, com o chamamento de 1.162 aprovados, com posse coletiva prevista para o dia 4 de fevereiro. De acordo com o Governo do Estado, os professores já iniciarão o ano letivo de 2013, no dia 18 de fevereiro, em sala de aula.

Além do preenchimento de vagas que continuam abertas em algumas escolas, outro fator que contribuiu para a terceira chama foi a saída progressiva dos professores temporários, que devem deixar os quadros da Educação até o início do próximo ano. Os contratos desses professores temporários estão chegando ao fim e não podem ser renovados, uma vez que os profissionais foram contratados por um ano, com prorrogação por igual período, conforme determina a legislação.

Com essa terceira chamada, o Governo do Estado terá convocado, para suprir as necessidades das salas de aulas em todas as regiões do Rio Grande do Norte, 3.119 professores aprovados no concurso da Educação. No início do primeiro semestre, foram convocados 1.013 educadores e, no segundo semestre, 944.

E-mails indicam que ex-assessora da Presidência negociou cargos

JN mostrou e-mails trocados entre Rosemary Noronha e servidores presos. Em um dos trechos, ela diz que nomeação depende de 'PR', que seria Lula.




A Polícia Federal interceptou durante investigações que resultaram na operação Porto Seguro e-mails enviados entre 2009 e 2010 pela então chefe do escritório da Presidência em São Paulo, Rosemary Noronha, aos irmãos Paulo e Rubens Vieira. Ambos foram presos pela PF na última sexta (23), durante a deflagração da operação, acusados de integrar um esquema de corrupção e tráfico de influência em órgãos públicos. Os documentos, obtidos com exclusividade pelo Jornal Nacional (veja no vídeo acima), mostram que, no período, Rosemary Noronha disse aos irmãos que usaria a proximidade funcional com o presidente da República à época, Luiz Inácio Lula da Silva, para influenciar na nomeação de ambos para diretorias de duas agências reguladoras.
Os e-mails estão em 11 volumes de documentos que reúnem todos os detalhes da investigação da PF. As mensagens são resultado da interceptação, com autorização da Justiça, dos e-mails trocados por Rosemary. Ela não teve o sigilo telefônico quebrado. Os documentos obtidos pelo Jornal Nacional não revelam nenhum contato, por e-mail nem por telefone, entre Rosemary e o ex-presidente Lula.
O advogado de Rosemary Noronha disse que ela repudia todas as acusações que têm sido divulgadas pela imprensa e que tem certeza que sua inocência será provada em juízo. Por meio de nota, Rosemary também disse que enquanto trabalhou para o PT ou para a Presidência da República nunca fez nada ilegal, imoral ou irregular.
Arte quem é quem operação Porto Seguro (Foto: Editoria de Arte / G1)
A assessoria do ex-presidente Lula e o advogado de Paulo Vieira não quiseram comentar o assunto.
Teor dos e-mails
A troca de e-mails mostra, segundo a PF, como foi a articulação entre Rosemary e Rubens Vieira, preso na Operação Porto Seguro, para conseguir a nomeação dele para o cargo de diretor de Infraestrutura Aeroportuária da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Em 20 de janeiro de 2009, Rosemary recebe um email de Rubens, em que ele se oferece para o cargo. “Cara Rose, eu preencho todos os requisitos para o cargo. Sou o corregedor-geral da agência desde agosto de 2006, nomeado pelo presidente da República. (...) Fui professor na Universidade Federal de Rondônia (...) publiquei diversos artigos em jornais de grande circulação."
Rosemary responde: "Oi, Rubens. Vou tentar falar com o PR na próxima terça-feira na sua vinda a São Paulo. Me envie seu currículo atualizado e os artigos que o Paulo falou. Se você estiver aqui em São Paulo, posso te colocar no evento na terça-feira à tarde. Pelo menos você cumprimenta só para ele lembrar de você. Aí, eu ataco! Beijocas", afirma na mensagem. A expressão “PR" é usada para se referir ao cargo de presidente da República.
Na resposta ao e-mail, Rubens permite concluir que "PR" é mesmo o presidente Lula. Ele diz: "Rose, seguem meus artigos publicados e meu currículo. Acredito que outro argumento que podemos levar ao presidente é que, como o corregedor tem como função fiscalizar a atividade institucional da agência, ele tem uma ampla visão do seu funcionamento."
Rubens também trocou correspondências com o irmão Paulo Vieira, apontado pela Polícia Federal como chefe do suposto esquema de corrupção, que negociava pareceres jurídicos oferecendo propina e favores a servidores públicos.
Em 21 de janeiro, de acordo com uma das mensagens, Paulo Vieira demonstra interesse em um cargo no "turismo". Ele explica as razões, mas pede calma ao irmão: "Lembre-se que o Turismo pode ser um lugar muito bom para os nossos planos de poder na Bahia e em São Paulo, no tocante à liberação de recursos. Mas a prioridade no momento é a diretoria da Anac."
O advogado de Rubens Vieira afirmou que o fato de seu cliente manifestar interesse em ocupar o cargo de diretor da Anac é perfeitamente legal e ético.
A nomeação de Rubens Vieira para a Anac levou mais de um ano e meio para sair. Em agosto de 2010, foi publicada no "Diário Oficial". O salário de Rubens era de R$ 23.107,44.
ANA
Antes mesmo que a nomeação saísse, Paulo Vieira escreveu a Rosemary pedindo emprego na Agência Nacional de Águas (ANA).
Num e-mail datado de 6 de abril de 2009, ele diz: "Prezada Rose, estou enviando o meu currículo com as informações que eu considerei mais pertinentes ao cargo da ANA, apesar de sabermos que o currículo não é fator primordial. Eu penso que o líder do PT também talvez possa ajudar. Desde já, grato."
Uma semana depois, em outro e-mail, Rose diz a Paulo: "Ok, já estou agendando a conversa com o JD. A agenda com o deputado Vacarezza vai ficar para o dia 24. Te aviso a hora". A Polícia Federal não esclarece nos documentos quem é JD.
O deputado Cândido Vaccarezza (PT) disse que nunca se reuniu com Paulo Vieira ou teve encontro político com Rosemary. Ele acrescentou que não participou da indicação de nenhum diretor da Agência Nacional de Águas.
A nomeação de Paulo Vieira para o cargo de diretor de Hidrologia da Agência Nacional de Águas levou um ano e um mês para ser publicado no "Diário Oficial". O salário: R$ 23.890,30.
Filha na Anac
Com Paulo e Rubens já nomeados para duas diretorias de agência reguladoras, Rosemary pede a Paulo Vieira, em outro e-mail, que interceda junto a Rubens Vieira para que a filha dela, Mirelle, seja empregada na Anac.
A mensagem foi enviada por Rosemary em 8 de novembro de 2010, quando ela participava de uma viagem na comitiva do então presidente Lula. Eles estavam em Maputo, capital de Moçambique, onde Lula, entre outros compromissos, visitou uma universidade.

Em um e-mail, Rose diz: "Bom dia, Paulo. A Mirelle já enviou os documentos? Peço a gentileza de só nomeá-la depois que eu confirmar com o PR. Estou em Maputo. Embarco para Seul na quarta-feira com ele. Aí, após conversar, te aviso. Obrigada. Abraços, Rosemary."
Em outro email, Paulo diz: "Prezada Rose, saudações. A Mirelle me entregou o currículo no domingo. Quando fui verificar, estava sem assinatura. Vou ligar pra ela e ver como podemos pegar a assinatura, pois vou a São Paulo nesta terça-feira. Abraço."
Em 1º de dezembro do mesmo ano, o "Diário Oficial" publicou a nomeação da filha de Rosemary como assessora da Diretoria da Anac. O salário dela: R$ 8.625,61.
Fonte: G1 Globo.com.

Há 30 dias, Justiça afastava Micarla de Sousa da Prefeitura de Natal

Ministério Público Estadual denunciou a então prefeita à Justiça por fraudes. Ela é acusada de esquematizar corrupção em sua própria administração.
Micarla de Sousa, prefeita de Natal, saindo do Salão Nobre da Prefeitura (Foto: Ricardo Araújo/G1) 
Micarla de Sousa deixa o Salão Nobre da Prefeitura em sua última aparição pública em outubro passado (Foto: Ricardo Araújo/G1)
Há exatos 30 dias, a jornalista Micarla de Sousa deixava, através de decisão judicial do desembargador do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJ RN) Amaury Moura Sobrinho, o cargo de prefeita de Natal. Micarla de Sousa foi acusada, pela Procuradoria Geral de Justiça, de participar de um esquema de corrupção iniciado na Secretaria Municipal de Saúde e que se ramificou em outras pastas que compõem a administração da cidade, como a de Planejamento e a de Educação. Com o afastamento, o então vice-prefeito Paulinho Freire assumiu a chefia do executivo municipal e herdou problemas de ordem financeira e jurídica. Através de nota publicada pela Prefeitura de Natal, Micarla de Sousa alega inocência.
As primeiras tentativas de retomada do poder pela prefeita afastada, com a impetração de recursos jurídicos, não surtiram o efeito desejado pelos defensores de Micarla de Sousa, que é mantida afastada do Palácio Felipe Camarão, sede do Executivo Municipal. O habeas corpus nº 259383, protocolado pelo advogado Raffael Gomes Campelo junto ao Superior Tribunal de Justiça, em Brasília, foi negado pelo ministro convocado Campos Marques.
Paulo Lopo Saraiva, advogado de Micarla de Sousa (Foto: Ricardo Araújo/G1) 
Paulo Lopo: "Não posso revelar o que estou
fazendo" (Foto: Ricardo Araújo/G1)
Raffael Campelo foi procurado pelo G1 para comentar a decisão. Entretanto, está em viagem a Buenos Aires, na Argentina, conforme informações do Escritório de Advocacia Erick Pereira, no qual presta serviços. Já a Reclamação Constitucional, impetrada no Supremo Tribunal Federal (STF) pelo jurista Paulo Lopo Saraiva, que também atua na defesa da jornalista, ainda não foi apreciado pelo ministro Ricardo Lewandowski.
"Nós não estamos parados. Estamos com uma reclamação no STF. Só não podemos dizer o que estamos fazendo. Eu acredito no Direito e na Constituição. Espero que a Constituição seja respeitada", assevera Paulo Lopo Saraiva.
Esperamos que o veredicto saia em breve"
Paulo Lopo
A Reclamação referida pelo advogado foi protocolada junto ao órgão máximo da Justiça brasileira dias após o afastamento de Micarla de Sousa do cargo de prefeita de Natal. Até agora, entretanto, não foi analisado pelo ministro Ricardo Lewandowski. "Esperamos que o veredicto saia em breve", comenta Lopo Saraiva. Ele ressalta, ainda, a total confiança de Micarla em seu trabalho. Pondera, porém, que pouco tem visto ou conversado com a jornalista.
O G1 tem buscado (desde o início de suas atividades jornalísticas no Rio Grande do Norte, em 17 de agosto deste ano) uma entrevista com Micarla de Sousa. Ela, porém, não aceitou os convites feitos via Secretaria Municipal de Comunicação.
A herança da administração Micarla de Sousa
Rejeitada por mais de 95% da população natalense, conforme pesquisa do Instituto Ibope publicada no mês de setembro passado, a jornalista Micarla de Sousa deixou a Prefeitura de Natal endividada e a cidade com problemas estruturais. Os postos de saúde desabastecidos, os salários dos funcionários terceirizados atrasados, lixo acumulado pelas ruas, além de vias esburacadas, ainda fazem parte do cenário da capital potiguar. Os esforços do prefeito Paulinho Freire ainda não surtiram o efeito desejado e foi preciso recorrer às Forças Armadas para viabilizar a limpeza da cidade, segundo informação divulgada pelo próprio prefeito nesta quinta (29).
Francisco Wilkie Rebouças, procurador-geral de Natal (Foto: Ricardo Araújo/G1) 
Rebouças destaca as dificuldades financeiras e o
esforço da atual gestão (Foto: Ricardo Araújo/G1)
Para o procurador-geral do Município, Francisco Wilkie Rebouças, um conjunto de situações contribuiu para o caos instalado em Natal. "A constante rotatividade de secretários, a falta de formação técnica para a execução de planejamento estratégico, a queda dos repasses federais e as denúncias dos desvios de recursos públicos geraram uma série crise de desconfiança entre os natalenses. A então prefeita, Micarla de Sousa, perdeu credibilidade e a coisa fugiu do controle. A presença de Paulinho Freire resgatou um pouco a confiança da população", afirma o representante municipal.
Ainda de acordo com Francisco Wilkie, a Prefeitura de Natal passa por um processo de reformulação na gestão e "a palavra de ordem é transparência, expondo as vísceras do governo municipal". O procurador-geral do Município comenta, ainda, que "o Município está praticamente em colapso", com dificuldades financeiras antigos e falta de recursos para a quitação das dívidas.
A estimativa do prefeito Paulinho Freire, conforme relatório preliminar entregue ao Ministério Público em meados de novembro, é que a próxima gestão assuma dívidas de 'restos a pagar' da ordem de R$ 150 milhões. O valor, porém, poderá ser ainda maior. Dados publicados pelos interventores judiciais da Urbana (Companhia de Serviços Urbanos) dão conta que há um déficit de R$ 200 milhões no órgão referente ao acúmulo de débitos em decorrência da má gestão.
A transição entre os governos
Coordenador da equipe de transição da Prefeitura de Natal, Francisco Wilkie Rebouças analisa como positiva a relação com o grupo nomeado pelo prefeito eleito Carlos Eduardo. O objetivo primordial é garantir a manutenção dos recursos destinados para as obras de mobilidade urbana em Natal, cujos investimentos são estimados em aproximadamente R$ 700 milhões.
O trabalho da equipe de transição é louvável"
Francisco Wilkie Rebouças
"O trabalho da equipe de transição é louvável. Os recursos em jogo não podem ser perdidos por falta de controle ou má administração. Natal não pode se dar ao luxo de ter uma gestão ineficiente", pontua o procurador-geral municipal. As equipes trabalham em torno da retirada do Município de Natal do Cadastro Único de Convênios (Cauc), cuja inscrição  impede o repasse de recursos federais.
A coordenadora da equipe de transição de Carlos Eduardo, Virgínia Ferreira, também foi procurada pelo G1 para comentar o processo de levantamento das informações da administração municipal. O telefone celular dela, porém, permaneceu desligado ao longo desta quinta-feira (29).
Fonte: G1.com Rn

29 novembro 2012

Felipão pede desculpas aos funcionários do Banco do Brasil

Treinador da seleção brasileira disse que declaração polêmica foi uma "má colocação"

felipãoRoberto Filho/News Free/Gazeta Press
Felipão já começou com polêmica na seleção
Depois da polêmica em torno de sua declaração sobre o Banco do Brasil, o técnico Luiz Felipe Scolari teve que entrar em contato com a entidade para se desculpar. Ele entrou pessoalmente em contato com Aldemir Bendine para reparar sua declaração dada em coletiva no início da tarde desta quinta-feira (29) e disse que não teve a intenção de ofender e que foi somente “uma má colocação”.

Ao afirmar que jogador sem pressão não funciona, e que "se alguém achar que tem muita pressão, que vá trabalhar em algum escritório ou no Banco do Brasil", o técnico mexeu com o brio de uma entidade que patrocina o voleibol nacional há quase duas décadas.

A resposta da direção do BB foi imediata.Em comunicado oficial distribuído à imprensa nesta, o Banco do Brasil desejou sorte a Felipão na nova empreitada, mas se mostrou resignado com a citação infeliz.

Veja abaixo o comunicado do Banco do Brasil sobre a reparação de Felipão:

“O técnico da Seleção Brasileira de Futebol, Luiz Felipe Scolari, entrou em contato nesta tarde com o presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, para reparar declaração feita durante coletiva de imprensa nesta manhã.


No contato, Scolari lembrou que é cliente do Banco do Brasil há mais de 30 anos e afirmou que não teve a intenção de ofender os funcionários do Banco. “Eu estou lá é para pedir a colaboração do povo brasileiro à Seleção e não pretendia ofender o pessoal do Banco do Brasil. Foi apenas uma má colocação”.

Para Bendine, o episódio está superado e reiterou a Scolari o apoio dos funcionários do BB. “Você vai ter aqui uma família de 116 mil pessoas que estará torcendo pelo seu trabalho, que você seja muito feliz nessa nova empreitada e que traga de volta aquela alegria que você nos deu em 2002”.”
Fonte: R7 . com

Exclusivo: Testamento de Marcos Paulo não contempla ex-mulheres

Os bens serão divididos apenas entre as filhas do ator e diretor. Entre os imóveis uma casa na beira da praia em Búzios e um apartamento milionário na Barra da Tijuca
O testamento de Marcos Paulo , datado de 2005, é objetivo: todo o patrimônio do ator e diretor será dividido em três partes iguais por suas três filhas, Vanessa, do relacionamento com a modelo italiana Tina Serina, Mariana, da união com Renata Sorrah, e Giulia, do casamento com Flávia Alessandra .
Apesar do documento não especificar os bens de Marcos Paulo é de conhecimento público que o ator e diretor possuía um apartamento milionário em um dos condomínios mais luxuosos da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, e uma casa na beira da praia em Búzios, na Região dos Lagos.
Desde a morte do ator e diretor, o inventariante do caso, João Paulo Lins e Silva, deu início ao processo de levantar exatamente o que compreende o patrimônio de Marcos para que, mais adiante, tudo possa ser dividido pelas herdeiras. Até o momento nenhuma das filhas de Marcos fez solicitações especiais sobre qualquer bem do pai.
O documento é anterior ao relacionamento de seis anos do ator e diretor com a atriz Antônia Fontenelle .
Fonte: Último segundo

Termina cerimônia de cremação do corpo de Joelmir Beting

Jornalista morreu na madrugada desta quinta-feira (29), na capital. Ele tinha 75 anos e mais de 55 anos de carreira.



Terminou por volta das 16h20 desta quinta-feira (26) a cerimônia de cremação do corpo do jornalista Joelmir Beting, na Grande São Paulo. Aos 75 anos, ele morreu na madrugada desta quinta, na capital.
A cerimônia ocorreu no Cemitério Horto da Paz, em Itapecerica da Serra, e foi aberta apenas para familiares. Mais cedo, o corpo de Beting foi velado no Cemitério do Morumbi, na Zona Sul de São Paulo.
O jornalista estava internado desde o dia 22 de outubro no Hospital Israelita Albert Einstein, e, no domingo (25), sofreu um acidente vascular encefálico hemorrágico. Nesta quarta-feira (28), o hospital Albert Einstein informou que o jornalista estava em coma irreversível.
'Ele foi um maridão'
Durante o velório de Beting, a sua mulher, Lucila Beting, afirmou que está se mantendo forte. “Hoje não é para mim um dia de luto. Estou muito forte. Deus está me dando uma paz muito grande”, disse. A mulher também relembrou o período em que permaneceu casada com o jornalista. “Ele foi um maridão. Só me deu alegria. Procurava adivinhar as coisas que eu queria. Ele me encheu de tranquilidade, foi um bom pai, um bom provedor, meu companheiro de fé”, comentou.

Segundo Lucila, o casal iria completar 50 anos de casados no dia 14 de abril. “Ele foi só um pouquinho antes. A gente comemora aqui e ele comemora lá”, comentou.
O velório foi aberto ao público por volta das 10h15 e terminou às 14h15, quando o corpo foi levado para Itapecerica da Serra, onde foi cremado.
O governador de São Paulo Geraldo Alckmin chegou ao velório por volta das 10h15 para prestar suas homenagens ao jornalista. Segundo Alckmin, Joelmir Beting tinha duas capacidades singulares. A primeira era o bom humor. “Dizem que o estado de permanente bom humor é uma das melhores provas de inteligência. Era uma pessoa bem humorada, com bordões inteligentes, um humor fino”. A outra capacidade que o governador destacou era a de “traduzir o ‘economês’ para a vida cotidiana, para a vida prática das pessoas”.
Lucilia Beting afirmou que está tentando se manter forte após morte do marido (Foto: Letícia Macedo/G1) 
Lucilia Beting afirmou que está se mantendo forte
após morte do marido (Foto: Letícia Macedo/G1)
O economista e ex-ministro da Fazenda Delfim Netto foi ao velório no final desta manhã. “Eu me comovo porque é uma amizade muito longa. Eu aprendi muito com ele. Em matéria de comunicação ele era absolutamente imbatível”, disse. Questionado sobre as críticas que Beting fez à sua polícia econômica, respondeu: “Quando ele era crítico, ele tinha razão”.
O deputado federal Paulo Maluf também prestou suas homenagens ao jornalista no velório. “Ele foi mais do que um amigo. Foi para nós todos um professor”, disse.
No início desta tarde, uma missa com amigos e familiares foi celebrada no cemitério.
Carreira
Joelmir atuava como comentarista de economia no grupo Bandeirantes. Ele tinha mais de 55 anos de carreira.
Joelmir Beting nasceu em Tambaú, interior de São Paulo, em 21 de dezembro de 1936. Em 1957, começou a estudar sociologia na Universidade de São Paulo (USP) para fazer carreira no jornalismo. Em 1957, iniciou carreira na editoria de esportes. Trabalhou nos jornais “O Esporte” e “Diário Popular” e também na rádio Panamericana, que posteriormente virou Jovem Pan.
Joelmir 01 (Foto: Leticia Macedo/G1) 
Corpo de Joelmir deixa velório no Morumbi na
tarde desta quinta (Foto: Leticia Macedo/G1)
Em 1962, sociólogo formado, trocou o jornalismo esportivo pelo econômico. Em 1968, virou editor de economia do jornal “Folha de S.Paulo”. Em 1970, lançou sua coluna diária, que foi publicada durante anos por uma centena de jornais brasileiros, com o timbre da Agência Estado.
Em 1991, o profissional iniciou nova fase no jornal “O Estado de S.Paulo”. A coluna foi mantida até 30 de janeiro de 2004. No mesmo ano que ela foi lançada, em 1970, Joelmir também começou a passar informações diárias sobre economia nas rádios Bandeirantes, CBN, Jovem Pan e Gazeta e nas redes de TV Bandeirantes, Gazeta, Record e Globo, até 2003.
Em março de 2004 voltou ao grupo Bandeirantes. Permaneceu até hoje como comentarista econômico nas rádios Band News FM e Bandeirantes, e também do Jornal da Band, na TV. Também era um dos âncoras do programa de entrevistas “Canal Livre”. Na Rede Globo, trabalhou por 18 anos.
Ele escreveu ainda dois livros: "Na prática a teoria é outra" e "Os juros subversivos".
Joelmir Beting deixa dois filhos: o publicitário Gianfranco e o jornalista esportivo Mauro.

G1 Globo.com

Felipão e Parreira são anunciados e Marin defende treinadores brasileiros

O presidente da CBF, José Maria Marín, anunciou oficialmente que Luiz Felipe Scolari e Carlos Alberto Parreira passam a comandar a Seleção Brasileira de Futebol como treinador e coordenador técnico, respectivamente. O anúncio oficial foi feito hoje (29), durante entrevista coletiva. No encontro com os jornalistas, Marín defendeu a escolha da dupla campeã do mundo e enalteceu a qualidade dos treinadores brasileiros. 

Sem citar o nome de Pep Guardiola, ex-treinador do Barcelona e que era cotado para assumir vaga, Marin afirmou que o técnico tinha experiência como treinador de equipe, e não de uma seleção, como eram os casos de Felipão e Parreira. Porém, fez questão de enaltecer o trabalho do espanhol. "Apesar do treinador estrangeiro merecer o maior respeito, o conhecia como treinador de uma equipe, não de uma seleção. Isso não diminui o respeito a este treinador, conhecido internacionalmente", disse.

Felipão e Parreira foram anunciados oficialmente pelo presidente da CBF, José Maria Marín (C)
Falando em "valorização daquilo que é nosso", José Maria Marin discursou sobre as conquistas dos cinco títulos mundiais do Brasil - todos com treinadores brasileiros. Ele explicou que os treinadores do país foram responsáveis pelo desenvolvimento e modernização do futebol em vários locais do mundo e, por isso, precisam ser valorizados.

"Felizmente o nosso país tem um número muito grande de técnicos competentes, dedicados e merecedores desse cargo. Mais do que nunca nós devemos valorizar aquilo que é nosso. Após uma profunda análise, pensando no que seria o melhor para o futebol brasileiro, pensando também no principal sustentáculo do nosso futebol, que é o torcedor brasileiro", disse.

Citando Tite, Abel Braga, Muricy Ramalho e Vanderlei Luxemburgo, José Maria Marín explicou o motivo pela escolha de Felipão e Parreira, a quem erroneamente chamou de "Antônio Carlos Parreira". "Juntando todos os requisitos, assumimos a responsabilidade de entregar o destino da Seleção nas mãos competentes, na capacidade reconhecida, e na experiência já testada através de títulos conquistados, quero garantir a todos: estamos procurando fazer o melhor. Essa será a dupla que, se Deus quiser, contando com o apoio do torcedor brasileiro, irá tornar realidade o nosso grande sonho, de ser mais uma vez campeão da Copa do Mundo", finalizou o presidente.

Felipão agradeceu a deferência e disse que está ainda mais motivado para assumir a Seleção Brasileira do que quando assumiu antes da Copa de 2002. Além disso, ele agradeceu à CBF pela escolha de Parreira, afirmando que o campeão do mundo de 1994 será fundamental para o trabalho. 

"É com bastante alegria que volta a trabalhar num grande projeto da Seleção Brasileira, que é o Mundial de 2014. Feliz por ter ao meu lado alguém que eu possa dividir os segundos da Seleção, que é o Parreira, e colocar a vocês que o nosso projeto de mundial, que já havia iniciado há muito tempo, é o objetivo principal", disse o novo treinador da Seleção.

Homem é preso em SP com lista com nomes e rotinas de policiais militares

Na casa do suspeito, polícia encontrou drogas, metralhadora e dinamites. Polícia investiga se ele faz parte de facção criminosa.

 Um homem foi detido nesta quarta-feira (28), em São Paulo, com uma lista com nomes e a rotina de policiais militares. O suspeito, de 24 anos, foi preso em casa, no Jardim Macedônia, na Zona Sul.
Os investigadores chegaram até o local depois de uma denúncia anônima. Junto com as informações dos PMs foram apreendidos 17 kg de cocaína, uma metralhadora e cinco bananas de dinamite.
O suspeito foi autuado por tráfico de drogas e posse ilegal de arma de fogo. A polícia investiga se ele faz parte de uma facção criminosa.
Outro caso
 Na terça-feira (27), a polícia divulgou documentos que comprovariam que uma facção criminosa mandou executar policiais. Os documentos foram encontrados na casa de Cícero Machado Lopes, em Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo. Ele é apontado como chefe do tráfico de drogas na região de Mogi das Cruzes, região metropolitana da capital. A polícia chegou até ele por meio de uma denúncia.
Entre os documentos encontrados, está uma carta manuscrita em que supostamente Cícero relata ter matado um policial militar. Outro documento, atribuído a uma facção criminosa que age a partir dos presídios, seria uma determinação para execução de policiais militares. A contabilidade do tráfico também estaria entre os papéis apreendidos
Desde o início do ano, 95 policiais militares foram mortos no estado; 76 deles estavam na ativa, mas a maioria morreu em dia de folga. Uma das vítimas é soldado Joaquim Cabral de Carvalho. A morte dele pode ser esclarecida depois da prisão de Cícero. Segundo a polícia, uma das cartas supostamente encontrada na casa de Cícero traz detalhes do assassinato do PM, que teria sido provocado por causa de um som alto em um baile funk.
Fonte: G1 Globo.com

Sentimento de pesares e saudades


Vaptvuptnews hoje externa o sentimento de pesares à familia de D. Ana Dantas (Ana de Oscar), com 89 anos, que hoje nos deixou partindo para a eternidade, ela é a mãe do radialista Iranildo Dantas, de Ivanildo Dantas , Iranir Dantas, Ionaldo Dantas e Ivonete Dantas, mas desejamos que Deus dê conforto, e força a família para superar essa dor,
O sepultamento será hoje às 16:00 hs, saindo o féretro de sua casa à rua: Félix Pereira Nº 27, Cruzeta-RN.

Declarou-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que morra, viverá;
( João: 11;25)

Morre em SP o jornalista Joelmir Beting

Ele estava internado desde o dia 22 e no domingo (25) sofreu um AVE.Joelmir tinha 75 anos e mais de 55 anos de carreira.


Morreu no início da madrugada desta quinta-feira (29) o jornalista Joelmir Beting, aos 75 anos. Ele estava internado desde o dia 22 de outubro no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, e, no domingo (25), sofreu um acidente vascular encefálico hemorrágico (AVE).
Nesta quarta-feira (28), o hospital Albert Einstein informou que o jornalista estava em coma irreversível.
O corpo de Joelmir Beting será velado a partir das 8h, no Cemitério do Morumbi, na Zona sul. O velório vai ser aberto ao público. A cremação ocorrerá no Cemitério Horto da Paz, em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo, às 16h, numa cerimônia restrita à família.
Veja imagens da carreira de Joelmir Beting
Seu filho, o também jornalista Mauro Beting, divulgou na rede social Facebook o horário da morte do pai, e escreveu: “um minuto de barulho por Joelmir Beting: 21 de dezembro de 1936 - 0h55 de 29 de novembro de 2012”. Mauro estava no ar, na Rádio Bandeirantes, quando soube da morte do pai, e leu uma carta.
Joelmir Beting e sua mulher durante jantar em Nova York; coma é irreversível (Foto: Alcyr N. da Silva/Folhapress) 
Joelmir Beting e sua mulher, em NY.
(Foto: Alcyr N. da Silva/Folhapress)
Joelmir atuava como comentarista de economia no grupo Bandeirantes. Ele tinha mais de 55 anos de carreira.
Joelmir Beting nasceu em Tambaú, interior de São Paulo, em 21 de dezembro de 1936. Em 1957, começou a estudar sociologia na Universidade de São Paulo (USP) para fazer carreira no jornalismo. Em 1957, iniciou carreira na editoria de esportes. Trabalhou nos jornais “O Esporte” e “Diário Popular” e também na rádio Panamericana, que posteriormente virou Jovem Pan.
Em 1962, sociólogo formado, trocou o jornalismo esportivo pelo econômico. Em 1968, virou editor de economia do jornal “Folha de S.Paulo”. Em 1970, lançou sua coluna diária, que foi publicada durante anos por uma centena de jornais brasileiros, com o timbre da Agência Estado.
Morre o jornalista Joelmir Beting (Foto: Reprodução Globo News) 
Morre o jornalista Joelmir Beting. (Foto: Reprodução Globo News)
Em 1991, o profissional iniciou nova fase no jornal “O Estado de S.Paulo”. A coluna foi mantida até 30 de janeiro de 2004. No mesmo ano que ela foi lançada, em 1970, Joelmir também começou a passar informações diárias sobre economia nas rádios Bandeirantes, CBN, Jovem Pan e Gazeta e nas redes de TV Bandeirantes, Gazeta, Record e Globo, até 2003.
Em março de 2004 voltou ao grupo Bandeirantes. Permaneceu até hoje como comentarista econômico nas rádios Band News FM e Bandeirantes, e também do Jornal da Band, na TV. Também era um dos âncoras do programa de entrevistas “Canal Livre”. Na Rede Globo, trabalhou por 18 anos.
Ele escreveu ainda dois livros: "Na prática a teoria é outra" e "Os juros subversivos".
Joelmir Beting deixa dois filhos: o publicitário Jean Franco e o jornalista esportivo Mauro.
Joelmir Beting (Foto: Fernando Sampaio/Estadão Conteúdo) 
Joelmir Beting. (Foto: Fernando Sampaio / Estadão Conteúdo)


28 novembro 2012

Estado de saúde de Joelmir Beting é irreversível, diz hospital

Jornalista sofreu acidente vascular encefálico no domingo (25). Segundo boletim médico, ele está em coma e respira por aparelhos.
Joelmir Beting e sua mulher durante jantar em Nova York; coma é irreversível (Foto: Alcyr N. da Silva/Folhapress) 
Joelmir Beting e sua mulher em Nova York; coma é
irreversível (Foto: Alcyr N. da Silva/Folhapress)
O jornalista Joelmir Beting, de 75 anos, está em coma irreversível, informou nesta quarta-feira (28) o Hospital Israelita Albert Einstein. Internado desde 22 de outubro no centro médico de São Paulo, para tratamento de doença autoimune, ele sofreu um acidente vascular encefálico hemorrágico no domingo (25).
Segundo boletim médico divulgado nesta quarta pelo centro médico, ele respirava com auxílio de aparelhos. O jornalista está clinicamente estável, mas seu estado de saúde é considerado grave.
Joelmir é natural de Tambaú, pequena cidade do interior de São Paulo. Sociólogo de formação, trabalha com jornalismo há mais de 50 anos, principalmente na área econômica. Atualmente, trabalha no Grupo Bandeirantes.
Confira, abaixo, a íntegra do boletim:
BOLETIM MÉDICO
(São Paulo, 28 de novembro de 2012, 13h)

O Sr. Joelmir Beting (jornalista) segue internado no Hospital Israelita Albert Einstein, em estado de coma, decorrente de acidente vascular encefálico (AVE) hemorrágico e respira com auxílio de aparelhos.

O paciente está clinicamente estável, porém seu estado é grave e irreversível.
Médico Responsável
Dr. Antônio Carlos Lopes – cardiologista, clínico geral

Superintendente
Dr. Miguel Cendoroglo Neto


G1 Globo.com

Primeiro advogado do caso Bruno, Ércio Quaresma diz que não fala sobre o assunto antes do fim do julgamento

O ex-goleiro do Flamengo e mais oito pessoas são réus no processo que investiga o desaparecimento e suposto homicídio de Eliza Samudio
Advogado Ércio Quaresma
Advogado Ércio Quaresma (Facebook/Ércio Quaresma)
O advogado Ércio Quaresma, ex-defensor do goleiro Bruno – preso em Belo Horizonte (MG), acusado de participar da morte da ex - namorada Elisa Samudio, disse que não vai comentar a pena imposta pela justiça ao amigo de Bruno, conhecido como Macarrão e, muito menos sobre seu ex-cliente, o jogador do Flamengo (com contrato suspenso).
“Eu não posso comentar o assunto por uma questão de ética, até porque o defensor dele é meu amigo e somos vizinhos de escritórios em Belo Horizonte. Não posso comentar, até porque o julgamento ainda não acabou, Seria faltar com a ética”, afirmou Ércio Quaresma.
Depois que deixou o caso Bruno Ércio mudou-se para Manaus onde montou um escritório, mas segundo ele, o negócio em Manaus não prosperou e ele preferiu voltar para Minas Gerais.
“Espero numa próxima oportunidade voltar para trabalhar em Manaus, mas no momento estou em Belo Horizonte (MG) e acompanhando tudo de perto. Quando acabar o julgamento de todas as pessoas envolvidas no episódio, quem sabe que comente alguma coisa, mas agora eu não posso fazer isso”, disse.
Crimes de grande repercussão
O advogado é conhecido por defender réus envolvidos em crimes de grande repercussão. Um de seus clientes foi o fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, condenado a 30 anos de prisão por ser o mandante do assassinato da missionária Dorothy Stang, assassinada a tiros em fevereiro de 2005.
Quaresma também ficou conhecido por defender o borracheiro Fábio William da Silva Soares, que em janeiro de 2010, matou a ex-mulher, a cabelereira Maria Islaine de Moares.

A Crítica Uol.

'O vilão está querendo virar mocinho', diz Bruno após interrogatório de Macarrão

Ingrid Calheiros, noiva de Bruno Fernandes, disse ao O DIA que jogador ficou triste com depoimento de ex-amigo e agora irá concentrar forças para provar inocência no caso Eliza


Vagner Antônio/TJMG
Bruno recebe um beijo da noiva, Ingrid Oliveira, após o fim do 2º dia do julgamento do caso Eliza Samudio
Horas depois do interrogatório Luiz Henrique Ferreira Romão , o Macarrão, o ex-goleiro Bruno Fernandes não teria escondido seu descontentamento. Seu defensor Lúcio Adolfo chegou a dizer que o jogador “estava chateado” na penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte.
Em entrevista ao O DIA , Ingrid Calheiros , dentista e atual noiva do jogador, confirmou a tristeza do jogador e disse que ele chegou a desabafar com ela sobre os últimos acontecimentos. “Estou muito chateado. O vilão quer virar mocinho? Agora, mais do que nunca, quero provar minha inocência”, teria afirmado Bruno, segundo a dentista.
Saiba tudo sobre o julgamento
1º dia: Desgastante, primeiro dia de julgamento do caso Bruno é pouco produtivo
2º dia: Decisão de Bruno e denúncia de promotor surpreendem no 2º dia de julgamento
3º dia: Depoimento de Macarrão encerra o dia mais longo do julgamento
4º dia: Fernanda assume ter mentido ao depor e diz que não via Eliza como rival
Sentença: Macarrão pega 15 anos de prisão por morte de Eliza. Fernanda responde livre
O depoimento realizado na noite do terceiro dia do julgamento, Macarrão relatou a sua participação no desaparecimento de Eliza Samudio, dizendo que pressentia que "levava Eliza para morrer". Ele contou, ainda, que Bruno pediu que ele a entregasse para “outras pessoas”.
Leia mais: 'Estava pressentindo que levava Eliza para morrer', afirma Macarrão
Ingrid disse ainda ao jornal que, apesar da tristeza após as declarações do ex-braço-direito, Bruno mostrou-se tranquilo. E que irá concentrar suas forças para provar que não tem envolvimento com o desaparecimento e morte de Eliza e seus planos para o futuro. “Ele quer viver para criar os três filhos e os que estão por vir”.
Sobre o boato do suposto suicídio do jogador , Bruno disse à Ingrid que ficou surpreso e “levou um susto”. Ele relatou à noiva que estava jogando bola, durante o banho de sol, quando os agentes penitenciários “entraram correndo e suspenderam as atividades”.
ÚLTIMO SEGUNDO

Após negociar com Datena, homem liberta família que era feita refém em São Paulo

Após cerca de 30 minutos de negociação ao vivo, durante o programa Brasil Urgente, homem libertou a mãe e a irmã. Na sequência, apresentador deixou o programa: "Estou arrebentado"
Um homem identificado como Joel fez a mãe e uma irmã reféns em Diadema, na Grande São Paulo, durante a tarde desta quarta-feira (26). Para libertar a família, o homem fez contato com o jornalista José Luiz Datena, da TV Bandeirantes, com que ficou por cerca de 30 minutos, ao vivo, negociando sua rendição.
Leia também:
Família é feita refém em apartamento em Belo Horizonte
'Não tenho medo de vocês', diz Datena sobre plano de sequestro
Reprodução
Imagem da casa onde o homem fazia a mãe e a irmã reféns
Após a rendição, Datena deixou a condução do programa, que passou a ser apresentado pelo jornalista Márcio Campos. "Eu estou arrebentado. Esse tipo de programa exige muta carga emocional. Eu estava temendo pela vida das pessoas. Não é uma atitude que eu deva tomar (negociar), mas tive que ajudar", disse Datena antes de deixar o programa.
O homem ficou em contato telefônico com o apresentador do programa Brasil Urgente e pedia, para libertar a família, proteção familiar e que não ficasse em preso em Diadema. O apresentador diz que falaria com governador de São Paulo e com o secretário de Segurança Pública para dar proteção a ele.
Segundo Datena, foi a Polícia Militar que solicitou que o apresentador ajudasse na negociação, a pedido de Joel. Antes de deixar o programa, ele reafirmou que essa não era, em sua opinião, uma medida que deva ser repetida. "Peço desculpas a todos. Mas esse não é melhor forma de se fazer (negociação)".
ÚLTIMO SEGUNDO!

STF define punição de João Paulo Cunha: 9 anos e 4 meses

Deputado deve ir para prisão; STF ainda decidirá sobre perda de mandato.Ex-presidente da Câmara foi condenado por corrupção, lavagem e peculato.

O Supremo Tribunal Federal (STF) definiu nesta quarta-feira (28) a pena do deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP), ex-presidente da Câmara dos Deputados. Ele foi condenado no processo do mensalão por corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro.
A pena somou 9 anos e 4 meses de reclusão, mais multa de R$ 370 mil. Pelo Código Penal, ele deve cumprir a pena em regime fechado, em prisão de segurança média ou máxima. O Supremo ainda definirá na semana que vem se João Paulo Cunha deve perder o cargo de deputado.

Embora o STF tenha a prerrogativa de cassar um mandato, há controvérsia no Congresso sobre como ocorreria o processo.
Na visão de alguns parlamentares, entre eles o presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), mesmo que o tribunal condene um deputado à perda do mandato, a Mesa Diretora ou partidos com representatividade no Congresso terão de pedir abertura de processo disciplinar.
João Paulo Cunha foi acusado de receber R$ 50 mil no ano de 2003, quando era presidente da Câmara, para beneficiar agência de Marcos Valério em contratos com a Casa.
Conheça as penas definidas pelo Supremo para João Paulo Cunha:
Corrupção passiva: 3 anos de reclusão, mais multa de R$ 120 mil, o equivalente a 50 dias-multa no valor de 10 salários mínimos (no montante vigente à época dos fatos, de R$ 240).
Peculato: 3 anos e 4 meses de reclusão, mais multa de R$ 130 mil, o equivalente a 50 dias-multa no valor de 10 salários mínimos (no montante vigente à época dos fatos, de R$ 260).
Lavagem de dinheiro:  3 anos de reclusão, mais multa de R$ 120 mil, o equivalente a 50 dias-multa no valor de 10 salários mínimos (no montante vigente à época dos fatos, de R$ 240).
Em duas penas (corrupção passiva e peculato) prevaleceu o voto do ministro Cezar Peluso, que se aposentou no fim de agosto. Ele condenou João Paulo Cunha na primeira etapa do julgamento e deixou a pena pronta. Peluso estabeleceu penas menores que o relator da ação penal, Joaquim Barbosa.
Novo ministro e voto de Britto
O advogado de João Paulo Cunha, Alberto Toron, pediu que, como somente cinco ministros poderiam votar na pena do deputado para lavagem de dinheiro (dos nove presentes, quatro absolveram), se aguardasse a chegada de Teori Zavascki, que toma posse nesta quinta (29).
O regimento estabelece quórum mínimo de seis votos, mas o ministro Joaquim Barbosa entendeu que o número era o necessário para a instauração de sessão, e não para a definição da pena.
"Não podemos criar a situação exdrúxula de ter um ministro votando pela condenação e outro pela dosimetria", afirmou Joaquim Barbosa.
Para o ministro Marco Aurélio Mello, o voto de Ayres Britto, que condenou João Paulo Cunha, mas não deixou a pena estabelecida, pode ser considerado nulo, o que provocaria um empate do caso do réu em relação à lavagem.
O placar pela condenação de Cunha no crime ficou em 6 a 5. Condenaram Joaquim Barbosa, Luiz Fux, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes e Celso de Mello. Absolveram Ricardo Lewandowski, Rosa Weber, Dias Toffoli, Cezar Peluso e Marco Aurélio Mello. Para Marco Aurélio, caso o voto de Ayres Britto sem a dosimetria (tamanho da pena) não fosse considerado, haveria um empate de cinco a cinco que favoreceria Cunha.
Joaquim Barbosa, porém, negou o pedido. Ele chegou a consultar a corte, mas decidiu sozinho indeferir a questão de ordem.
Lewandowski e Marco Aurélio questionaram e afirmaram que o tema deve ser levado ao plenário.
“Desde o primeiro dia de julgamento o presidente Carlos Ayres Britto decidiu solitária e monocraticamente as questões de ordem”, observou Barbosa. “Sim, mas causou espécie na comunidade jurídica”, rebateu Lewandowski.
O ministro com mais tempo de corte, Celso de Mello, lembrou Lewandowski que o regimento do Supremo dá ao presidente do STF autonomia para decidir monocraticamente ou em conjunto as questões de ordem.
“Ministro Lewandowski, vossa excelência me desculpe, mas o regimento me dá o poder de decidir”, afirmou Barbosa, tentando encerrar a discussão. Os ministros Marco Aurélio Mello, Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli pediram para registrar em ata que pediram que a questão fosse decidida coletivamente. O ministro Gilmar Mendes saiu em defesa de Barbosa e pediu para consignar que não considera necessário que o presidente do Supremo submeta o questionamento aos colegas.
“Se acatássemos a questão de ordem chegaríamos a um resultado absurdo”, disse Gilmar Mendes.
O ministro Joaquim Barbosa, então, criticou Ayres Britto por ele não ter apresentado os cálculos das penas antes de se aposentar compulsoriamente. “Tenho que dar explicações a vossas excelências e à nação. Eu insisti várias vezes para que o ministro Britto deixasse o seu voto, mas o ministro esqueceu”, disse.
Barbosa também criticou a postura de Lewandowski de insistir para que ele não decidisse sozinho a questão colocada pelo advogado de João Paulo Cunha. "Vossa excelência está se insurgindo contra presidência da corte", disse Joaquim Barbosa. Lewandowski negou. "De maneira nenhuma. Eu tenho o maior respeito", disse.
Celso de Mello afirmou que, como outro integrante do tribunal colocou o tema em discussão, o tema deveria ser levado ao plenário. Para forçar a submissão da questão de ordem ao plenário, os ministros Marco Aurélio e Lewandowski disseram que eles próprios estariam colocando a questão em discussão. Neste caso, segundo o regimento, o caso precisaria ser resolvido pelo colegiado.
Joaquim Barbosa disse, então, que diante da "insistência" da corte, levaria o caso à discussão. Ele colocou em discussão, então, se o presidente pode responder a questão de ordem sozinho ou se deveria submeter o plenário nesse caso. Os ministros decidiram que somente os cinco ministros que sobraram poderiam fixar a pena.
Todas as penas
João Paulo Cunha (PT-SP) foi o último dos 25 réus condenados no processo do mensalão a ter a pena calculada pelo Supremo. Segundo os ministros, as punições ainda serão ajustadas de acordo com o papel de cada um no esquema.
Os ministros ainda precisam deliberar sobre a perda de mandato para os três deputados federais condenados e sobre o pedido de prisão imediata feito pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel.
G1 globo.com

Supremo começa sessão que deve concluir penas de réus do mensalão

Falta definição de penas a três réus, entre ele o delator do mensalão.Ministros ainda vão discutir pedido de prisão imediata e perda de mandatos.

Começou às 14h21 desta quarta-feira (28) sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) que deve concluir a fase de dosimetria (tamanho das penas) do processo do mensalão. Falta apenas a definição das punições para três réus: o deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP), o ex-secretário do PTB Emerson Palmieri e o delator do esquema, Roberto Jefferson (PTB).
Depois, os ministros ainda precisarão discutir as questões pendentes do julgamento, como a perda dos mandatos para os três deputados federais condenados – João Paulo Cunha, Valdemar Costa Neto (PR-SP) e Pedro Henry (PP-MT) –, o ajuste das penas e multas, a possibilidade de redução da pena no caso de confissão e o pedido de prisão imediata feito pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel.
Os ministros Marco Aurélio, Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli e Rosa Weber, durante análise do processo do mensalão (Foto: Gervásio Baptista/SCO/STF) 
Os ministros Marco Aurélio, Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli e Rosa Weber, durante análise do processo do mensalão (Foto: Gervásio Baptista/SCO/STF)
O julgamento começou em 2 de agosto e já dura quase 4 meses. A expectativa é de que termine na semana que vem. Durante a análise da ação penal, o Supremo entendeu que houve um esquema de compra de apoio político durante os primeiros anos do governo Lula. Dos 37 réus, 25 foram condenados.
A discussão sobre a redução de pena no caso de confissão deve ser feita durante a definição da pena de Roberto Jefferson. Durante a sessão de segunda (26), o ministro Joaquim Barbosa antecipou que somente Jefferson confessou crimes no processo do mensalão.
"Com exceção do Roberto Jefferson, nenhum réu confessou. Todos admitiram o recebimento de somas milionárias, mas deram ao recebimento outra classificação [caixa dois]", disse o relator Joaquim Barbosa.
Entre as outras questões pendentes, promete ampla discussão a decisão sobre a cassação de mandato, segundo prevêem os próprios ministros. Embora o STF tenha a prerrogativa de cassar um mandato, há controvérsia no Congresso sobre como ocorreria o processo.
Na visão de alguns parlamentares, entre eles o presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), mesmo que o tribunal condene um deputado à perda do mandato, a Mesa Diretora ou partidos com representatividade no Congresso terão de pedir abertura de processo disciplinar.
Outro tema pendente é o pedido de prisão  imediata. O procurador-geral quer que o Supremo determine a prisão imediata dos condenados. O revisor do processo do mensalão, ministro Ricardo Lewandowski, disse que está "pacificado" no tribunal que deve-se aguardar o trânsito em julgado do processo, quando não há mais possibilidade de recursos.
“Eu acho que isso [prisão imediata] é uma questão pacificada no tribunal. Antes do trânsito em julgado dificilmente [será autorizada]. Eu não me lembro desde que eu estou aqui de ter concedido, deferido uma prisão antes do trânsito em julgado", disse o revisor nesta terça (27).
Os ministros Marco Aurélio e Celso de Mello destacaram durante o julgamento que querem analisar também se houve continuidade delitiva em crimes contra a administração pública, como peculato e corrupção passiva. Se o Supremo entender que sim, vai considerar como um único crime e não somará as penas, mas sim aumentar a pena mais alta.
O revisor disse que vai levar ao plenário proposta de revisão das multas de acordo com o tamanho das penas. Para ele, quem teve a pena maior deve também ter multa maior. Se não houver alteração, por exemplo, o sócio de Marcos Valério Ramon Hollerbach, que pegou 29 anos, terá de pagar uma multa maior que o próprio Valério, apontado como operador do esquema do mensalão e que foi condenado a mais de 40 anos.
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